É tempo de recomeçar,
Rever valores e refazer amizades,
Eliminar definitivamente os fantasmas do passado.
Abandonar a crisálida e sair do casulo.
Deixar renascer o mesmo eu de dentro, que outrora foi feliz
e que aprendeu já saber viver além do apocalipse,
com nova esperança.
Encontrei o maior e melhor amor...
O meu, por alguém que me preenche.
Amores perdidos são lições,
embora recuperar a capacidade de amar
seja cuidar do jardim para que as borboletas voem de novo até mim!
Recomeçar do zero é erro
pois somos o que vivemos.
Correr atrás do que é importante deve tornar-se imperioso.
Imperial... para vencer a maior de todas as batalhas: contra mim mesmo.
As princesas que vivo, os meus amores,
podem não querer ser resgatadas da torre, mas eu amo-as.
Nada posso fazer. Entrego-me.
Não sei ser de outro modo,
e canso-me a travar as batalhas em que só quero dar, talvez demais...
No final, que se torna sempre o princípio,
ser eu mesmo é o que mais importa,
sem olhar ao que querem que eu seja.
Ser eu mesmo, de dentro, para dentro.
Do coração. Aprendi isto com a dor.
Para sorrir,
Quando sorrio estou feliz,
Rir não é sorrir, pois quando rio estou contente, mas...
Quando sorrio, estou sim... feliz!
Devo voltar a acreditar na amizade, na forma de uma papoila que cresce no meu jardim?
Claro que sim!
Sem cobranças, sem temores.
Apenas para sorrir, só porque sim!
Porque sim, vale a pena ser feliz.
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